terça-feira, 2 de abril de 2013

PT e PSDB podem voltar a protagonizar eleição no Acre em 2014



Os partidos que polarizam a disputa política nacional desde 1994, PSDB e PT, podem voltar a repetir, no Acre em 2014, a queda de braço pelo Palácio Rio Branco. No Acre o duelo entre petistas e tucanos é mais recente, vindo a ser consolidado em 2010, quando a diferença entre Tião Viana e Tião Bocalom foi de pouco mais de cinco mil votos.

Em 2012, PSDB e PT tiveram o embate dos embates. Os tucanos começaram em vantagem, com Bocalom liderando todas as pesquisas isolado. Mesmo com um candidato desconhecido, Marcus Alexandre (PT), apoiado pelo uso da máquina, obteve a virada e a vitória apertada no segundo turno.

O tradicional PMDB que tinha disputas históricas com o PT na década de 1990 e início dos anos 2000 saiu de cena. A falta de capacidade do partido de gerar novas lideranças acabou por colocá-lo no ostracismo. Aproveitando este vácuo, Bocalom, ex-prefeito de Acrelândia, acabou por tornar o PSDB a principal força opositora ao PT.

De olho neste crescimento e vendo o bom momento do partido tanto a nível local quanto nacional, Márcio Bittar deixou o PPS e disputou a Câmara dos Deputados em 2010 no novo ninho; foi o candidato mais bem votado.

Depois de sucessivas disputas e derrotas como majoritário, Bocalom sai de cena e deixa espaço para Márcio Bittar. O deputado é o nome dos tucanos para enfrentar Tião Viana (PT) em sua tentativa de reeleição. Nos bastidores Bittar se articula para viabilizar a candidatura e trabalha pela candidatura única.

A se viabilizar como candidato ao governo em 2014, Bittar coloca o PSDB como principal adversário do PT. Hoje Tião Viana é o favorito para vencer, mas a série das últimas disputas deixa o governo em atenção para não cair na “zona de conforto”.

O crescimento constante das candidaturas oposicionistas ocasionada pelo desgaste do poder é o principal motivo de preocupação para o PT. Márcio Bittar é visto como o candidato capaz de diminuir a rejeição do eleitorado aos oposicionistas que fazem campanhas majoritárias sem o devido preparo técnico.
Fonte: A Gazeta.Net

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