terça-feira, 11 de outubro de 2011

Militares do 1º BPM criticam postura do comando sobre a política do banco de horas

Nos últimos dias cresceu o número de pessoas que procuraram o Blog 4 de Maio e a Associação dos Militares Estaduais do Acre (AME/AC) para reclamar da política adotada por alguns militares sobre a divisão do banco de horas entre os servidores do 1º BPM. De acordo com os reclamantes, o trabalho extra-remunerado só tem beneficiado os policiais que trabalham no setor administrativo.

- Eu sei que o coronel Espíndola não acompanha de perto essa questão, mas já reclamamos com ele a respeito. Isso é coisa do pessoal do administrativo, disse o militar.

De acordo com uma militar que foi citada por um dos reclamantes, a escalante sempre liga para os militares perguntando se podem ou não tirar o serviço, mas sempre recebem a resposta de que não podem ser escalados. A militar disse ainda que os serviços extras são disponibilizados, sobretudo, nos finais de semana, por isso os mais disponíveis são aqueles que trabalham na administração.

Fizemos uma comparação nas escalas de serviço referente ao mês de setembro e podemos constatar a reclamação daqueles que trabalham nas ruas. Segundo a nossa pesquisa, dois oficiais subalternos e, pelo menos três militares do setor administrativos são os que mais são beneficiados. Se não bastasse essa questão, os policias do expediente são os que pegam também os melhores locais de trabalho.

- O que queremos é que se faça uma lista e que seja obedecida, e que para um policial voltar a ser escalado no serviço extra somente depois de todos os outros tirarem, sugestionou um militar.

O presidente da AME, sargento Isaque Ximenes, pretende ir, ainda hoje, 11, ao primeiro batalhão conversar com o tenente-coronel Espíndola e resolver a questão sem grandes problemas.

- O tenente-coronel Espíndola é um oficial compreensivo e, com certeza, vai entender a crítica dos policiais e vamos resolver esse problema sem grandes transtornos, disse Ximenes.

O presidente da AME afirmou que já havia conversado com a pessoa responsável pela escala, mas pretende refazer o pedido tanto a militar quanto ao comandante do batalhão.

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