quinta-feira, 31 de março de 2011

Confira a tabela que será apresentada para o governo

CLIQUE AQUI PARA VER A TABELA

Observação: Tabela enviada pelo coronel Rodrigues.

Ela corresponde às seguintes porcentagens, essas mesmas porcentagens não correspondem ao aumento salarial, mas à diferença salarial entre os postos e graduações.


Coronel 15.355,00                               soldo 9.600,00 40% formação e 20 adicional de titulação
Tenente Coronel – 94%
Major – 82% 85%
Capitão – 69%
1º Tenente – 60%
2º Tenente – 57%
Aspirante – 53%  
Sub Tenente – 50%
Aluno Oficial – 46%
1º Sargento – 44%
2º Sargento – 38%
3º Sargento – 34%
Aluno 3º Sargento – 31%
Cabo – 29%
Aluno Cabo – 27%
Soldado Nível II (mais de três anos) – 25%
Soldado Nível I – 20%
Aluno Soldado – 12%

Relatório da Reunião Extraordinária sobre Pauta Salarial entre AME/AC, APRABMAC, Associações de ST e SGT / CB e SD da PMAC e Representante Parlamentar Estadual da Categoria


Aos 30 dias do mês de março do ano de dois mil e onze (2011), a partir das 15h30min. na sede administrativa da AME/AC, reuniram-se o presidente da AME/AC (anfitriã), SGT PM Natalício Braga, e o SGT PM Ginaldo Mesquita de Oliveira, os quais, por proposta defendida pelo Presidente da APRABMAC, receberam as demais Associações Representativas dos Militares Estaduais. Destes, estiverem presentes o Presidente e o Tesoureiro da APRABMAC, o Presidente e o Vice-Presidente da Associação de ST e SGT da PMAC, o Tesoureiro da Associação de CB e SD da PMAC. Representando os Militares Estaduais no Poder Legislativo esteve presente o Deputado Major Rocha. Também compareceu à reunião o MAJ PM RR Océlio e o SD PM Fontenele. Por convite da AME/AC estavam presentes também o Cel. PM RR Leandro Rodrigues (ex-comandante-geral da PMAC) e o Capitão PM Dantas.
O presidente da AME/AC abriu a reunião agradecendo pela presença de todos os presentes e executando discurso segundo as normas formais de trato social. Pediu que todos superassem as divergências durante as negociações salariais e que fosse focado na Proposta que seria apresentada a todos pelo Cel PM RR Leandro Rodrigues. Também falou que tal proposta não estava pronta e acabada, que as Associações presentes poderiam fazer sugestões e por em aprovação.
Assumindo a fala o ex-comandante-Geral da PMAC, passou a apresentar a justificativa da Proposta Salarial contida em um notebook. Na verdade, a proposta, em termos salariais, é muito próxima da que tinha sido desenvolvida pelas Representações Militares que convocaram a Assembléia-Geral do dia 17 de março, na Escola Armando Nogueira. Quanto à Planilha apresentada pelo Coronel Leandro Rodrigues contendo os valores em pecúnia a ser pleiteado junto ao Governo, esta também é muito próxima a que foi apresentada na Assembléia-Geral supracitada pelo SD PM Fontenele. A proposta do relator Cel. PM RR Rodrigues divide a proposta de reposição salarial em quatro parcelas, ou seja, a cada 6 (seis) meses o Governo do Estado deverá conceder 25% (vinte e cinco por cento) do valor total solicitado para cada posto e graduação. Então, serão necessários 2 (dois) anos até que o piso salarial da categoria seja totalmente implementado.
Também foi dito pelo Coronel Leandro Rodrigues que tal proposta era fruto de trabalho conjunto envolvendo ele, a AME/AC, o MAJ PM Ricardo, o TC BM Rodrigues, os Comandos-Gerais PM e BM. Disse ainda que o Governador anterior não deu atenção devida aos militares estaduais: “Eu acho que era um ranço do Governo anterior com a PM”. Disse ainda que quando foi convidado para ser comandante-geral da PMAC fez exigências ao Governo, como por exemplo, que as praças tivessem uma carreira. Também citou, com o auxílio do CAP PM Dantas, sobre os valores dos salários dos militares estaduais em outros estados. Segundo o Cel. PM da RR, em Alagoas o salário inicial é de R$ 2.480,00 (e segundo o mesmo a categoria já quer aumento). Disse que em Goiás, o salário inicial é de R$ 2.900,00 e os milicianos já estão com gatilho para chegar a mais de R$ 3.200,00 em alguns meses. Que em SP o salário inicial é de aproximadamente R$ 3.000,00 e o de Cel PM/BM é de R$ 12.000,00. Que em MG o inicial é de aproximadamente R$ 2.600,00. Que no ES é de aproximadamente R$ 3.000,00. Que no RJ é de aproximadamente R$ 2.800,00. Que no AM o piso é de aproximadamente R$ 3.000,00. Que em RO é de aproximadamente R$ 2.700,00. Que em RR há dois pisos. Os que são equiparados a Brasília (recebem pela União) e o de aproximadamente R$ 2.470,00 (recebem pela fazenda estadual de Roraima). Ainda durante as falas disse que durante seu comando nunca prendeu um oficial, mas que foi pressionado algumas vezes a fazer. Por fim, falou que os Comandantes-Gerais gostaram da proposta desenvolvida.
O Capitão PM Dantas fez um aparte e afirmou que os militares não estão barganhando por aumento, mas sim por reposição de percas salarial. O SD BM Abrahão fez um aparte por notar que na proposta os 5 (cinco) padrões de 3º SGTs tinham sido suprimidos, chamando a atenção para a realidade do Quadro Organizacional da PMAC e a questão de vagas para passagem a 2º SGT PM. A observação foi respondida pelo SGT PM Braga. Este disse que tal questão seria alvo de pauta de reivindicação a ser trabalhada futuramente.
Na proposta a ser apresentada, o “Soldão” ficou composto da seguinte forma: As partes da remuneração que são percentuais seriam mantidas. Nestes termos o adicional de titulação no percentual de 20% ficou mantido. Quanto à formação PM/BM, esta foi transformada em percentual. A sexta-parte permanece inalterada, pois é constitucional e continuará a incidir sobre a remuneração bruta.
Novamente o SD BM Abrahão fez indagação, desta vez no sentido de garantir que a justificativa da proposta apresentada pelo Cel. PM RR Leandro Rodrigues e discutida na reunião será formatada em um Projeto de Lei pelos Comandos-Gerais, mas contendo toda a essência e nuances da própria justificativa, em atendimento aos anseios dos militares estaduais. Tal preocupação se legitima pela informação trazida pelo SGT PM Braga na qual os Comandos-Gerais PMAC e CBMAC é que farão o Projeto de Lei, segundo o conteúdo da justificativa e proposta salarial encaminhada pelas Representações e, após, apresentá-lo ao Governo do Estado.
Noutra linha, em aparte, o Deputado Major Rocha propôs a inclusão na justificativa do relator Cel PM RR Leandro Rodrigues que o nível superior para os próximos concursados fosse incluído, nos termos da proposta desenvolvida pelas Representações Militares que convocaram a Assembléia-Geral do dia 17 de março, na Escola Jornalista Armando Nogueira. Tal encaminhamento foi aprovado por unanimidade, pois o Parlamentar argumentou que tal inclusão iria valorizar a categoria e subsidiar a reposição salarial pretendida.
Na seqüência, o SGT PM Natalício Braga disse: “Os militares estaduais querem negociar com o Governo do Estado do Acre que vai bem”. Segundo ele, quando o assunto é aumento de salário os gestores públicos vendem a informação de que não há dinheiro em caixa. Após, o Presidente da AME/AC perguntou a opinião individual de cada um dos Representantes das Associações que não participaram da proposta desenvolvida pela sua comissão (da qual o Cel. PM RR Leandro Rodrigues é o relator). Nesse contexto, o Representante do Clube de CB/SD (SD PM Gustavo) disse não ter nada a acrescentar e que concorda plenamente com a proposta que foi discutida, enfatizando a necessidade da união que durante tanto tempo foi buscada com a AME/AC. Em seguida, a fala foi passada ao SGT PM Jácome, que disse se sentir feliz e concordar com a Proposta, que em linha geral está boa. Também parabenizou a todos os presentes e conclamou a união neste contexto de pauta salarial. Continuando a reunião, a voz foi cedida ao SD PM Fontenelle, que passou a falar sobre a tabela apresentada pelo relator e comparou com informações importantes levantadas pelo mesmo dentro da PMAC e no Tribunal de Contas do Estado. Cruzou os dados que possui com os valores de impacto na folha salarial apresentado pelo relator, após a concessão da reposição salarial aos militares estaduais. Disse também que será um forte embate e que todos devem ter dados concretos para que, ao início das negociações com o Governo, os militares mostrem que estão bem municiados. Por fim, afirmou que achou a proposta muito boa, embora esperasse que a primeira parcela de reposição salarial fosse maior. Em seguida, a palavra foi passada ao SGT BM Jusciner, que sinalizou mais uma vez o aspecto positivo da união e que espera que todos continuem juntos, na mesma direção e sentido. Disse não ter muito a falar, pois este momento de união é o que vinha tentando há meses. Então, o MAJ PM RR Océlio, chegando o momento de sua fala, alegou que nossa classe está há muito tempo sendo discriminada. Afirmou que as reposições dos últimos anos foram irrisórias em relação à importância da profissão. Disse que não devemos nos calar, e sim mantermos a unidade. Disse que gostou da proposta e sabe o quanto a entidade AMEAC é forte. Disse que devemos lutar até o fim por um salário digno, desde a base que é o soldado até o coronel, que é o ultimo posto da corporação. Enfatizou que foi aclamado durante a Assembléia-Geral do dia 17 de março para representar os inativos e pensionistas. Disse que quer ter voz altiva durante as negociações, pedindo unidade e pensamento grande. Pediu ao relator para que tenhamos um plano “b” para uma possível rejeição por parte do governo. Nessa trilha, o ST PM Agnaldo agradeceu a Deus por ter iluminado a decisão do SGT PM Braga em receber todas as entidades representativas PM e BM. Após, a palavra foi passada ao Deputado Estadual MAJ Rocha. O parlamentar disse que a classe é privilegiada por ter um representante tanto na ALEAC como na Câmara Municipal. Que, aliás, é a única que tem tais parlamentares disponíveis. Disse que a AME não é de “a” nem de “b”, aprovando a união. Destacou sobre o aspecto positivo de união e consciência de classe provocadas pelas viagens pelo Vale do Juruá e municípios do Alto Acre, além de outros do Baixo Acre, como Sena Madureira e Senador Guiomard.  Discordou do MAJ PM RR Océlio quanto ao relator desenvolver um plano “b”, pois entende que a pressão direta da categoria é que será a opção caso o Governo do Estado faça alguma manobra que não vá de encontro à Pauta Salarial pretendida. Disse que vai trazer uma equipe de Sergipe com a finalidade de palestrar sobre os procedimentos para a “Operação Policia Legal”. Afirmou que os sergipanos saltaram de um salário de miséria para aquilo que gostariam de ganhar. Afirmou que se o governo não ceder partiremos para uma radicalização. Também parabenizou a APRABMAC, a ACASPMAC e a Associação de ST e SGT da PMAC, que possibilitaram a união das entidades militares estaduais, inclusive com a AME/AC. Disse que aceita não participar diretamente das negociações com o Governo nesse primeiro momento, para que não aleguem que o mesmo está atrapalhando. Mas advertiu que se o Governo não atender a Pauta ou se o Governo não receber todas as Representações Militares (especialmente as que participaram da Assembléia-Geral do dia 17 de março), tomará outras providências mais agudas como parlamentar que foi eleito pela categoria. Após isso, o SD BM Abrahão fez algumas considerações, reafirmando que sempre foi buscada união inclusive com a AME/AC, citando como exemplo os ofícios protocolados junto à entidade, acerca dos quais a presidência da AME/AC nunca respondeu. Disse que acha boa a proposta relatada e discutida, acreditando finalmente estarmos no caminho certo. Disse que não tem partido político, que seu partido é o dos militares estaduais. Que não se importa com conceitos de oposição ou situação, sendo que o importante é o benefício para a categoria. Que não tem todos os pontos de vista iguais ao do Deputado MAJ Rocha, mas que conversam muito e se respeitam, reconhecendo o mandatário como Representação Militar legítima, independente do partido político. Disse que debate todos os assuntos com o SGT BM Jusciner, existindo uma relação sólida de fidelidade na gestão da APRABMAC, e que o ideal é que isto sempre exista entre as Representações Militares, incluindo logicamente a AME/AC. Disse que era necessário e indispensável o fortalecimento e criação formal da Associação de Esposas e Familiares de Militares Estaduais, para posterior demanda. Que o Governo do Estado, se atender aos anseios dos milicianos, deve usar a proposta como argumento político para as próximas eleições, o que, segundo sua visão, não ofende aos nossos interesses desde que sejamos integralmente atendidos, afinal, faz parte do jogo político.
Por fim, a palavra foi novamente passada ao Presidente da AME/AC, o qual passou a discursar sobre a pauta salarial, também advertindo ao MAJ PM RR Océlio que o mesmo se desfilou da AME/AC e não estava filiado a nenhuma entidade, solicitando que se filiasse novamente, tendo sido acatado pelo Oficial da RR. Em seguida colocou em votação 5 (cinco) pontos. Quanto ao encaminhamento de Pacto pela unidade dos militares foi aprovado por unanimidade. Quanto à apresentação de uma única proposta salarial também foi aprovada por unanimidade. Propôs outra reunião extraordinária na terça-feira, dia 5 de abril de 2011,  às 15h00min. na Sede Administrativa da AMEAC (também foi aprovada por unanimidade). O quarto encaminhamento disse respeito à convocação de Assembléia-Geral e protocolo da Pauta Salarial junto ao Governo, Comandantes-Gerais e Secretaria de Segurança Pública (também foi aprovado, sendo que a data será marcada na reunião do dia 5 de abril.). O quinto encaminhamento foi a utilização de uma greve geral como último recurso, o qual também foi aprovado por unanimidade. Foi deliberado que se houver uma greve geral o comando das negociações ficará com os parlamentares representantes da categoria, Deputado Major Rocha e Vereador SGT Vieira. Aproximadamente às 17h30min. a reunião teve fim, sendo que todos os presentes assinaram uma Ata que foi lavrada pelo SGT PM Ginaldo, nomeado pela AME/AC como Secretário-Geral, o qual disse que seria publicado nos Blogs.

Rio Branco-Acre, 30 de março de 2011.

quarta-feira, 30 de março de 2011

ASSEMBLÉIA GERAL DA CREDMAC

O blog 4 de Maio convida a todos os cooperados da CREDMAC a participarem da Assembléia Geral a realizar-se amanhã, dia 31, às 8 horas da manhã, no Sebrae centro, próximo ao colégio de Aplicação.

Entre as principais pautas a serem debatidas está a prestação de contas da entidade bancária, além da questão salarial da equipe dirigente da cooperatva.
De acordo com informações, algumas denúncias prometem apimentar a reunião. entre elas está o valor recebido pelo diretores sem que estivessem trabalhando. Cada um dos três, segundo nos foi repassado, ganha mensalmente R$ 6.700 (seis mil e setecentos reais) em média, fora o próprio salário da PM, o que dá uma despesa  mensal de R$ 20.100,00 (vinte mil e cem reais) para a cooperativa, o montante chega R$ 261.300 (duzentos e sessenta e um mil e trezentos reais) ao ano, margem muita alta, sem contar as depesas normais com material de expediente e salário dos empregados. Esse dinheiro sai exclusivamente dos lucros da entidade e divide em muito o que poderia ser repassado para o cooperado.

Definida a planilha de negociação salarial com governo


A reunião da tarde de hoje, dia 30, entre oficias, a Associação dos Militares Estaduais do Acre (AME/AC), clubes e associações da PM e Corpo de Bombeiros terminou em consenso. A planilha a ser apresentada para os militares será confeccionada com as últimas informações e publicada neste blog.
“Essa planilha não difere das que foi formulada pelos militares e aprovada pela categoria na Assembléia Geral”, disse o deputado Major Rocha.
O deputado, ao término da reunião elogiou a postura firme do sargento BM Jusciner em se posicionar a favor de conversar com todos os representantes das entidades antes de tomar qualquer decisão.
“O Jusciner está tendo uma postura digna até o presente momento. Ele, de fato, está defendendo o interesse da categoria e representando bem a Associação das Praças do Corpo de Bombeiros”, elogiou Rocha.   

O clima na reunião

Os militares estavam todos apreensivos com a reunião e dispostos a defender até as últimas conseqüências os interesses dos militares. A animosidade não chegou a tomar conta dos presentes, apenas algumas pequenas falas demonstraram conotações agressivas.
Depois de apresentada a proposta, as falas foram dadas e a reunião voltou a transcorrer sem grandes sobressaltos. Os militares chegaram ao consenso e as negociações com o governo poderá iniciar sem brigas internas, pelo menos na teoria.
O soldado BM Abrahão, tesoureiro da Aprabmac, está redigindo a ATA da reunião e tão logo seja disponibilizada publicaremos neste blog.

Adiada


A reunião marcada para esta tarde entre os presidentes de associações e clubes militares para debater o início das negociações salariais foi adiada para amanhã, dia 31, às nove horas da manhã, na sede campestre da Associação das Praças do corpo de Bombeiros (Aprabmac).
De acordo com informações, o motivo do adiamento foi a falta de contato entre os membros da comissão eleita na Assembléia Geral realizada em Rio Branco. Segundo, o tesoureiro da Aprabmac, Abrahão Pupio, os contatos foram feitos e todos já estão cientes da nova data e horário.

Pequeno artigo

Durante a reunião realizada no Quartel do Comando Geral na manhã de ontem, dia 29, na qual foi apresentada uma planilha que foi entregue a todos os presentes com exceção do presidente da Aprabmac, sargento Jusciner, Natalício Braga, atualmente presidente da Associação dos Militares Estaduais do Acre (AME/AC), manifestou o desejo de retirar os clubes da PM da rodada de negociação.
A estratégia foi simples. A reunião foi marcada entre os oficiais da PM/BM e a AME, e uma hora antes ligaram para a Aprabmac avisando sobre o evento. Não foi sem razão que Jusciner levou um susto ao chegar no local e não encontrar os membros da comissão.
De acordo com um militar que não quer ser identificado, Braga teria dito que a AME é um oceano e que as associações e clubes são apenas uma gota, por isso, ela a AME, representa todos os militares indistintamente. O pensamento também foi manifestado pelo comando da PM e do Corpo de Bombeiros. Jusciner não aceitou a imposição e teria forçado uma reunião com todos os membros da comissão para deliberar sobre o assunto e tratar a questão dentro de um ponto de vista mais democrático.
É fácil entender as manobras do governo através da AME. Primeiro, deseja retirar o deputado Major Rocha da mesa de negociação, pois se os militares ganharem ele não seria o “pai da criança”. Do outro lado, Natalício Braga corre contra o tempo para recuperar o prestigio que perdeu eternamente com a tropa, depois que ficou confirmado o desvio de combustível na associação presidida por ele mesmo, além de sua aliança com o governo petista. Braga deseja “adotar a criança” e ganhar sobre ela.

Carlos Fonseca

Companheiros leitores do nosso importante BLOG 4 DE MAIO.
Este meu sorriso lindo na foto,  representa toda a minha esperança em dias melhores para todos nós e nossas familias, apesar dos pesares.
Na foto dá para sentir que apesar de todos os nossos dissabores, todas as nossas dívidas, todos os nossos dias de cão e
mesmo com todo o desrespeito que paira por sobre nossas cabeças no atual momento, apesar de tudo isso, a gente precisa acreditar em dias de Glória e a gente precisa acreditar que a felicidade existe.
Este é meu sorriso de felicidade com a união de todos vocês que fazem a Policia Militar do Estado Acre acontecer.
Esta outra foto é de um colega da Policia Militar de Sergipe, ele está mais feliz por estar recebendo tratamento mais perto do justo.
E esta terceira fotografia é de um ex-comandante que durante o tempo em que poderia ter feito a diferença usando o poder para mudar a vida de seus comandados para melhor, não o fez.
Vai também uma foto da minha mãe que não anda satisfeita com tudo o que está acontecendo e até voltou à beber cachaça.
Dias melhores chegando !
Um abraço fraterno.
O nosso governo irá sensibilizar-se, tornar-se enfim um parceiro dos policiais, bombeiros militares e da população, deixando assim de parecer o CÃO CHUPANDO MANGA quando insiste na intransigência de não enxergar que merecemos tratamento digno.

terça-feira, 29 de março de 2011

Na Pressão II (Ainda mais pressão)

                                  
Quem é o Rato?
Senhor Administrador do 4 de maio, estou lhe escrevendo para contar uma situação que aconteceu hoje no Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Acre. Durante a formatura o TC (***moderado pelo adm***) passou a lançar desaforos contra nós, chegando a nos chamar de “ratos”. Logo ele que nunca foi exemplo de nada, que sempre viveu grudado nos “sacos” dos Comandantes e que eu mesmo ouvi quando ele ficava “queimando” o ex-comandante Geral. Agora resta a pergunta: Quem é mesmo o rato?

- Será que é quem não é homem o suficiente e que precisa de um regulamento disciplinar pra se impor?

- Quem pra ser “respeitado” necessita de um regulamento disciplinar?

- Quem não sabe ouvir a verdade?

- Que não é quem só pensa no próprio umbigo?

- Quem pensa que é o “sabidão” sendo vazio de conteúdo?

Senhor TC (***moderado pelo adm***), o senhor é pelo regulamento porque na verdade você não passa de um Mané, não pense que é mais homem que um praça, na verdade você mais parece um menino buchudo. E como todo menino buchudo está procurando um brinquedinho pra se divertir. Use um pouquinho esses poucos neurônios que estão escondidos dentro dessa sua cabeça enorme e lembre que nós não somos brinquedo de ninguém. Somos pais de família que querem ser tratados com respeito e dignidade. Antes de começar a gritar com um Bombeiro de verdade, coisa que, aliás, você nunca foi; antes de abrir a sua boca suja pra falar palavrões lembre que sem nós, praças, vocês não teriam nem mesmo os seus empregos. Prá finalizar eu gostaria de dizer que você vá gritar com a (***moderado pelo adm***).

Reunião estranha no QCG da PM


Oficiais se reúnem com a AME/AC e Aprabmac para definir início da negociação com o governo

Uma reunião inesperada aconteceu na manhã de hoje, dia 29, no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar. Entre os participantes estavam oficiais da PM e do Corpo de Bombeiros, além do presidente da AME/AC, Natalício Braga, e do presidente da Associação das Praças do Corpo de Bombeiros do Acre (Aprabmac), sargento Jusciner.
A pauta da reunião era apresentação da proposta salarial confeccionada pelo coronel Rodrigues, ex-comandante da PMAC, e de Natalício Braga. Similar à tabela apresentada pelo soldado Willians Fontinele na Assembléia Geral de Rio Branco, a proposta prevê aumentos parcelados ao longo de dois ou três anos, até atingir os R$ 3.500 reais.
“Quero deixar bem claro que não firmei nenhum compromisso na reunião a respeito de assumir a proposta apresentada. Indaguei sobre o fato de não terem chamado as representações e a resposta foi a de que estaríamos realizando uma reunião amanhã”, disse Jusciner.
A tabela exposta na reunião, de fato, não chega a desrespeitar o que ficou determinado na Assembléia de Rio Branco, o que causa estranheza é a forma como aconteceu a reunião. Primeiro não chamaram os clubes nem o major Rocha, segundo, a AME agora quer entrar no processo de negociação.
De acordo com um dos participantes da mesa, a intenção é retirar o deputado Rocha  da negociação.
“Se os clubes consentirem e virem que é melhor para a categoria, eu saio, mas sempre estarei atento ao que está acontecendo. Agora se eu perceber que é armação, palhaçada do governo e da AME, convocarei os militares para queimar etapas e partiremos para greve. Chega de desrespeitarem os militares, ninguém agüenta mais molecagem”, afirmou o deputado tucano.

Reunião

Amanhã, às 15 horas acontece uma reunião entre os clubes e as associações. O local será a sede da Associação dos Militares estaduais do Acre (AME/AC). Os presidentes prometem dar um ponto final na história.
“Não me oponho à entrada da AME na negociação, pelo contrário, enviamos vários documentos para que ela participasse das assembléias e ela nunca deu resposta. É estranho que depois de tanto tempo ela venha agora querer participar das atividades de negociação. Se ela defender os militares, está tudo bem, mas se for defender os interesses do governo, o negócio não vai prestar”, disse Rocha.

“Por culpa do governo, os militares estão caminhando para uma greve”, diz Major Rocha

Foto: Odair Leal

Na sessão de hoje, dia 29, na Assembléia Legislativa, o deputado Major Rocha (PSDB) chamou a atenção do governo para a questão salarial dos Policiais Militares e do Corpo de Bombeiros. De acordo com o deputado, o governo está demorando em chamar a categoria para a negociação e que isso está exaltando os ânimos entre os milicianos que já estão pedindo greve.
O tempo dado ao Governo do Estado pelos militares se esgota na próxima quinta-feira, dia 31, e uma passeata de advertência está sendo planejada caso não sejam atendidos.
“O governo está brincando com os militares. Uma greve da categoria irá parar o Estado”, disse o deputado.
Ainda segundo Rocha, o tratamento que o governo vinha dando em anos anteriores para os militares não será mais tolerado.
“Perseguições a servidores, prisões, são coisas não serão mais toleradas. Não aceitamos mais esse tipo de tratamento dado, sobretudo, para os militares. Vamos continuar lutando e, desde já alertamos, o governo, se continuar com essa postura, vai promover a primeira greve dos militares estaduais do Acre. Queremos negociar e o governo está fechando as portas para os militares”, declarou o deputado tucano. 

Desmascarando a mentira do governo

O que o governo disse:

"Durante a reunião, o secretário de Fazenda, Mâncio Lima Cordeiro, apresentou alguns números que mostram o esforço do governo do Estado em valorizar a categoria militar. Em janeiro de 1999, um coronel da PM ganhava R$ 3.336, e um soldado recebia um salário de R$ 650. Em dezembro do ano passado, 12 anos após a Frente Popular assumir a gestão estadual, um coronel recebia R$ 10.415 e um soldado em fase inicial de carreira, R$ 2.063. Significa um crescimento de 212% no salário da patente mais alta e de 277% nos rendimentos de um soldado. Todos os níveis hierárquicos da carreira militar foram contemplados com reajustes que representam um ganho real de 42 a 44% nos salários" (Agência de Notícias do Acre).


A realidade


Nesse caso, devemos subtrair o adicional de titulação no valor de R$ 25,65 do total bruto, o que dá R$ 1896,1.

Armações em Cruzeiro do Sul

Senhor Deputado Major Rocha e demais membros da Comissão de negociação salarial,

Vou expor agora o que está acontecendo no Batalhão da Polícia Militar de Cruzeiro do Sul. É lamentável e revoltante que existam pessoas que estão nitidamente contra a tropa. Esse é o caso do coronel Julio Cesar, comandante de Cruzeiro, e do Major Alves.
Depois que o nobre deputado, acompanhado do subtenente Agnaldo, do sargento Isnar e do soldado do bombeiro Abraão vieram aqui conversar com a gente, temos sofrido uma violência psicológica por parte desses dois oficiais anteriormente escritos. Isso é de uma covardia incrível, pois não podemos falar, apenas ouvir, e se falarmos a repressão é certa: seremos presos.
Vou contar o que aconteceu. A comissão esteve em Cruzeiro do Sul na segunda-feira (no dia 21). Aqui aconteceu a maior assembléia dos policiais militares da história, fato que o blog não citou na matéria. Essa assembléia preocupou o comandante, coronel Julio Cesar, pois é sabido a pendência que ele tem com o governo. Terminada a reunião, os senhores membros da comissão foram para a sala do coronel onde conversaram durante algum tempo. Do lado de fora da sala, a gente já sabia o que ia acontecer e comentávamos entre a gente que aquilo não iria ficar em vão.
Na quinta-feira passada (no dia 2) o coronel armou uma formatura geral para conversar. Ele falou por um longo tempo e o discurso foi mais ou menos o seguinte: pessoal, não vamos entrar nessa. Esse valor é irreal, o governo sabe o que faz, o AcrePrevidência já está devendo por causa da gente. É melhor a negociação ficar com os comandantes mesmo, nós sabemos o que é melhor.
Acontece coronel que o governo que sabe o que faz tem nos maltratado durante anos. Ele sabe o que faz por isso é culpado pelas nossas perdas salariais que somam mais de 117%. O que governo sabe o que faz, por isso ele é culpado pelas injustiças que tem se abatidos sobre algumas pessoas da tropa que ousam levantar a voz contra essa pouca vergonha do RDPMAC.
Se o governo sabe o que faz, e se fizesse certo, antes de retirar os direitos das viúvas dos militares, deveria retirar a aposentadoria dos ex-governadores, uma ação inconstitucional que estão tentando legitimar em âmbito estadual. É só ler alguns sites para entender isso.
Os comandantes gerais são cargo de confiança do governo, por isso atende aos interesses do governo. Em nosso batalhão tem militares precisando de fardas, o senhor não sabe o que faz, coronel? Nosso batalhão está penando com o descaso do governo quanto a questão do salário.
Mas o outro oficial foi mais infeliz. Ele disse mais ou menos o seguinte: para quê vocês querem aumento? Vocês só vão gastar mais. Esse nosso oficial merecia ganhar o Prêmio Nobel, é de uma inteligência que transcende a natureza humana. Faço uma proposta ao major, tente viver com o salário de soldado por alguns anos e nos dê o seu salário. A proposta também serve para o coronel, vamos lá coronel, viva com o meu salário e me dê a oportunidade de viver com o seu salário.
O soldado e os sargentos não querem ganhar igual a um coronel, não. Apenas queremos mais dignidade salarial. Um major de Rio Branco disse que vivemos da honra. Major, quantas vezes sua honra encheu seu prato no jantar? Pagou o colégio dos seus filhos? Colocou gasolina no seu carro? Quantas vezes, o senhor pagou uma loja qualquer com a honra. Honra, todos temos e por ela é que devemos lutar por melhorias salariais, inclusive para os senhores.
Em Cruzeiro do Sul, a tentativa dos oficiais é de desmotivar a tropa. Ainda bem que todos sabem disso. Estão tentando a todo custo queimar o major Rocha e a comissão, mas nós sabemos o que estão fazendo e sabemos que são nossos verdadeiros representantes.
Por fim, quero manifestar o apoio dos militares de Cruzeiro do Sul à Comissão e ao deputado Major Rocha. Não vamos desistir, vamos ficar de cabeça erguida. Major Rocha, sabemos que o governo quer tirar o senhor da negociação, não permita isso, esteja na mesa falando em nosso nome, foi para isso que elegemos o senhor. Pessoal da comissão, não se deixem enganar pelo governo, ele está plantando mentira em tudo quanto é canto. Mas aqui não vai colar.
Está marcada outra formatura para amanhã, vamos ver o que eles vão falar.

Militar Cruzeirense

segunda-feira, 28 de março de 2011

O aumento para os Militares do Acre é uma utopia?


Ao longo dos anos, vimos os militares serem desvalorizados, sem meios eficazes e eficientes para trabalharem e proporcionarem uma maior segurança para a nossa sociedade. As coisas só tendem a piorar quando essa desvalorização não atinge tão somente a falta de equipamentos de proteção individual, viaturas, quarteis com estrutura suficiente para se fazer planejamento e controle de dados estatísticos, mas quando vemos também o Soldado, que opera todo esse sistema, desvalorizado.
Quando digo soldado entenda-se também Cabo, Sargento, Sub-Tenente, Tenente, Capitão, Major, Tenente Coronel e Coronel. Seria injusto se eu não citasse os Oficiais, que são, em sua maioria, mentores intelectuais do nosso Sistema Militar de Segurança Pública.
Nos últimos anos a insatisfação com o Poder Executivo é visível e a forma inerte que age o Poder Legislativo, é vergonhosa. Os Deputados Estaduais são postos na Assembleia Legislativa para serem os fiscais do Poder Executivo e de seus atos, para poderem dar uma resposta à população. São eles que tem um fino trato com as lideranças regionais, são eles que em época de campanha política vão de bairro em bairro a procura dessas lideranças pedir apoio e deveriam ser eles também a dar uma resposta a sociedade fiscalizando todos os atos do Poder Executivo. Mas infelizmente isso não vem acontecendo.
O Estado do Acre, sempre dito como Estado pobre, ao longo dos últimos doze anos teve um aumento na transferência de Recursos Federais na ordem de, pasmem, 565%. Isso mesmo o repasse médio mensal em 1999 era de R$ 34 milhões e agora em 2011 passou a R$ 192 milhões (Veja a tabela abaixo). Vale lembrar que nesses valores não está incluído arrecadações de impostos e tributos estaduais, como ICMS. Sabemos que com esse dinheiro são feitas as obras,há investimentos em saúde, educação além de outros serviços públicos. Entretanto é um lugar não menos importante está a Segurança Pública, serviço essencial ao Estado.
 Artigo de um leitor do Blog 4 de Maio

Na pressão

Frase do Comandante Geral do CBMAC durante a formatura no Comando Geral de hoje, 28, logo após a malfadada reunião em que o Governador deu um puxão de orelhas nos comandantes da PM e do CBMAC.

“... Eu estou perdendo dinheiro aqui no bombeiro...”

domingo, 27 de março de 2011

Uma mentira deslavada

Governador e policiais militares fazem reunião histórica

Uma das características da gestão do governador Tião Viana é o diálogo baseado na transparência. Foi a partir desse direcionamento que ele convidou o comando da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, e todos os comandantes de regionais, para uma conversa franca e um momento histórico, num bate-papo que antecede as negociações salariais da categoria.

A Lei de Responsabilidade Fiscal e os limites orçamentários de um Estado pequeno como o Acre trazem restrições a gastos com custeio da máquina estatal, e o Estado já está  no limite. “O Tião assumiu no momento de maior dificuldade em aportar recursos para aumento na folha de pagamento durante este processo de condução da Frente Popular”, explicou o assessor político do governo, Francisco Nepomuceno, o Carioca.

O governador disse que a reunião foi um “encontro de diálogo direto e sincero sobre a necessidade de tratar de uma carreira fundamental para a prática da sociedade e discutir a vida do policial militar e do bombeiro. O que estiver ao meu alcance, que é do tamanho da minha responsabilidade, para fazer essa parceria dar certo, fortalecendo as categorias, eu farei. No fim dos quatro anos eu espero que vocês estejam orgulhosos deste governo, mas vocês não verão eu fugir nenhum milímetro da minha responsabilidade. Cada 1% de aumento na folha de pagamento significa quase R$ 15 milhões ao ano no orçamento do Estado”.

O comandante da Polícia Militar, coronel José dos Reis Anastásio, lembrou à tropa sobre as melhorias que o governador já autorizou na estrutura física da PM e sobre a disponibilidade em conhecer os problemas e buscar resolvê-los. Um exemplo é a reforma e construção de quartéis no interior, incluindo Marechal Thaumaturgo e Jordão. “A boa vontade do governador em atender nossos anseios é do tamanho da capacidade dele como gestor”, comentou.

Avanços na folha de pagamento

Durante a reunião, o secretário de Fazenda, Mâncio Lima Cordeiro, apresentou alguns números que mostram o esforço do governo do Estado em valorizar a categoria militar. Em janeiro de 1999, um coronel da PM ganhava R$ 3.336, e um soldado recebia um salário de R$ 650. Em dezembro do ano passado, 12 anos após a Frente Popular assumir a gestão estadual, um coronel recebia R$ 10.415 e um soldado em fase inicial de carreira, R$ 2.063. Significa um crescimento de 212% no salário da patente mais alta e de 277% nos rendimentos de um soldado. Todos os níveis hierárquicos da carreira militar foram contemplados com reajustes que representam um ganho real de 42 a 44% nos salários.

A crise global de 2008 ainda apresenta reflexos na economia do Brasil e do Acre, que foi prejudicado na diminuição das verbas federais que recebe. Em 2009 e 2010, houve uma perda de recursos de R$ 425 milhões por conta da crise. “É quase meio bilhão de reais, um montante muito significativo para um Estado pequeno como o Acre”, observou o secretário de Fazenda.

Preocupação com os inativos

Em 1999, foram gastos R$ 40 milhões com o pagamento de pessoas que ocupavam postos ativos na PM e no Corpo de Bombeiros. No ano passado o mesmo gasto havia saltado para R$ 128 milhões, um crescimento que vai muito além da reposição inflacionária do período.

Uma das preocupações do governador Tião Viana diz respeito à folha de pagamento dos inativos, que vem crescendo mais do que os gastos com ativos. Em 2007 foram R$ 14 milhões e em 2010, R$ 55 milhões. “O recurso arrecadado entre o governo do Estado e a categoria para o fundo de pensão não cobre o gasto com a folha de pagamento. Em 2011 há um déficit previsto de R$ 38 milhões, que terá de sair da conta do Tesouro estadual. O governo vai ter que cobrir esse gasto”, explicou Cordeiro.

As melhorias que Tião quer fazer pela categoria

Entre as melhorias que Tião Viana e sua equipe de governo estão estudando está uma escola para filhos de militares. “É a preocupação em garantir um futuro melhor para os filhos de quem ajuda a garantir a segurança do nosso Estado, através de uma proposta pedagógica consistente e de qualidade. Eu tenho observado que essa é uma experiência positiva em outros Estados e estamos vendo com bastante carinho essa possibilidade”, garantiu o governador.
 

A fala dos ...

A honra é muito maior do que o dinheiro. E nós temos sido muito honrados com as iniciativas como as nossas promoções, que têm acontecido sempre no tempo certo e são um estímulo para todos. Outro estímulo é a oferta da Policlínica. Acho que nós somos a única categoria do Estado que conta com um atendimento de saúde exclusivo como o da Policlínica. Queremos continuar a ter esse tratamento, pois a honra é um sentimento essencial.
Major Atahualpa Ribeiro, do Gabinete Militar
Um fato interessante e que foi bem aceito foi a valorização da nossa hierarquia, contribuindo para dar credibilidade ao comando e ao governo. O tratamento institucional será entre Estado e comando, isso nos dá credibilidade, confiabilidade. Essa fidelidade não quebra a cadeia hierárquica. A gente entende que o Estado tem as suas obrigações e que há uma demanda maior, uma preocupação relacionada com a previdência, que preocupa todos na instituição. Acreditamos que numa negociação na qual haja compreensão dos dois lados os assuntos serão resolvidos da melhor maneira possível.
Tenente-coronel Roney Cunha da Conceição, do Corpo de Bombeiros
 Fonte: Agencia de Noticias do Acre

Acreprevidencia retira direitos de viúvas de militares estaduais

Na tarde desta sexta-feira, 25, o Deputado Major Rocha e o Sgt J. Pires, da reserva remunerada, estiveram reunidos com o Presidente do ACREPREVIDENCIA, Professor José de Anchieta e a assessoria jurídica daquele órgão para tratar da retirada de direitos das(dos) pensionistas dos policiais e bombeiros militares. Depois de receber várias denuncias de que o ACREPREVIDENCIA estaria cometendo abusos ao reduzir indevidamente os valores das pensões concedidas às esposas(os) e dependentes de militares estaduais, Rocha resolveu averiguar junto ao próprio ACREPREVIDENCIA o motivo dessas reduções e buscar uma solução para o caso. “Estou certo que esse abuso vai acabar, já temos pensionistas que ganharam na justiça mais o Estado recorreu, a PGE já deu parecer garantindo aos pensionistas os mesmos valores que eram percebidos pelo militar falecido, a própria Constituição Estadual garante a irredutibilidade de salários e pensões”, afirmou Rocha.

Entenda o caso
Quando um militar estadual da reserva remunerada falece, os valores referentes aos seus proventos, designação do salário dos militares aposentados, são convertidos em pensão e pagos às viúvas e filhos do militar falecido. Ocorre que quando o militar estadual passa para a reserva remunerada ele passa a receber o auxílio inatividade, no percentual de 20% e mais a remuneração do posto ou graduação a mais. Na hora de conceder a pensão para as viúvas e dependentes do militar estadual falecido a ACREPREVIDENCIA retira deles os valores correspondentes a esses dois direitos que estão assegurados no Estatuto dos Militares Estaduais do Acre. Isso faz com que a família dos militares que falecem, além da perda do ente querido ainda são “garfados” pelo estado e perdem boa parte de sua renda. Veja o que diz a Constituição Acreana:
Art. 34. ...

§ 5º Os proventos da aposentadoria serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, estendidos aos inativos quaisquer benefícios ou vantagens, posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou classificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria, na forma da lei.

§ 6º O benefício da pensão por morte corresponderá à totalidade dos vencimentos ou proventos do servidor falecido, até o limite estabelecido em lei, observado o disposto no parágrafo anterior.

A versão do ACREPREVIDENCIA
Para o Assessor Jurídico do ACREPREVIDENCIA, Dr. Assis, as pensões devem obedecer ao mesmo valor que é pago ao militar falecido quando ele estava na ativa, ou seja, sem os valores correspondentes aos 20% de auxílio inatividade e posto ou graduação a mais. Segundo ele, ainda, o ACREPREVIDENCIA já teve problemas com várias concessões de aposentadorias para militares estaduais que foram questionadas pelo Tribunal de Contas do Estado.

Major Rocha vai ao TCE para resolver o problema das pensões
Para tentar solucionar o problema que afeta as viúvas e dependentes dos militares estaduais, Rocha irá buscar junto ao TCE uma solução para o caso. “Vamos ao TCE para saber se o órgão se opõe ao pagamento das pensões, acho que não pois se trata de direito adquirido e de uma garantia constitucional” finalizou o Major Rocha.

sábado, 26 de março de 2011

Comandantes de Unidades são incentivados a convencer militares a tirar Major Rocha da negociação salarial


O que muitos militares deste blog já sabiam estava certo. Os comandantes de unidades da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros receberam uma missão árdua na manhã de sexta-feira. O governador Tião Viana, de acordo com informações de militares, deu a ordem para que os oficiais incentivassem seus respectivos comandados para que retirassem o deputado Major Rocha da negociação salarial.
O medo do governo tornou-se maior depois da adesão dos militares do Juruá e da força apresentado milicianos na Assembléia Geral de Rio Branco. O objetivo de Tião Viana é claro: enfraquecer o movimento e deslegitimar a representatividade legislativa do deputado tucano.
“O governador pensa que a gente é besta. Não vou fazer nada do que ele disse, a comissão está brigando por mim e por minha família também. Não vou mexer uma palha para ajudar a quem quer nos destruir e nos desrespeitar”, afirma um comandante.
A estratégia do governo petista é a de que o comandante geral assuma a negociação sem a participação dos clubes ou associações, dessa forma a única voz será a do próprio governo. É ventilada ainda a possibilidade de que a Associação dos Militares Estaduais do Acre (AME/AC) seja colocada na mesa de negociação para “representar” os militares e dar legitimidade ao governo perante a sociedade.
“Nem comandante geral nem a AME me representa. Elegemos um deputado exatamente para nos representar. Confio também na comissão, mas essa conversa não me agradou em nada”, afirma um militar.
Em alguns municípios, tudo indica que a estratégia do executivo vai vigorar.

Uma greve anunciada?

Pelo jeito que o governo de Tião Viana está tratando a comissão e, sobretudo, o deputado major Rocha é nítido que eles desejam uma paralisação. Caso contrário, procurariam a comissão para negociar e apresentaria suas propostas para os líderes que foram eleitos para representar a tropa.
“Não vou sair da comissão. Sou represente dos militares e vou levar isso até as últimas conseqüências. Não quero greve, não quero paralisação, mas quem vai decidir tudo isso é o próprio governo”, declarou major Rocha.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Contra ataque


Governo se reúne com todos os comandantes de unidades do Estado para falar sobre greve e paralisação

A viajem pelo Vale do Juruá da comissão composta pelo sargento Isnar (presidente do Clube de Cabos e Soldados), Subtenente Agnaldo (presidente do Clube de Sargento e Subtenentes), do Soldado Abrhão (tesoureiro da Aprabmac) e deputado Major Rocha não agradou em nada o governador Tião Viana.
O chefe do executivo realizou uma reunião com todos os comandantes de unidades da Polícia Militares e do Corpo de Bombeiro do Acre, na manhã de hoje, para dar um puxão de orelhas de leve e relembrar que os militares não podem grevar.
De acordo com informações, a decisão de reunir os oficiais foi tomada na última terça-feira, um dia após a assembléia de Cruzeiro do Sul e no mesmo dia da Assembléia com os militares bombeiros na mesma cidade.
O conteúdo completo da reunião não foi divulgado, mas ao que tudo indica, não foi de cortesia.

A imagem que o governo não gostou

A foto que o deputado Major Rocha e os presidentes dos clubes e associação fizeram com os militares bombeiros na última terça-feira, dia 22, deu o que falar no Comando Geral do Corpo de Bombeiros. Segundo informações, o major Moisés, que não participou da reunião, foi chamado a atenção pela cúpula da segurança do Estado para que não aceitasse e até mesmo impedisse a presença do deputado Rocha com a tropa.
Nos corredores do quartel houve muitas conversas e palavras de apoio e contestação pela atitude dos bombeiros de Cruzeiro do Sul.
“Se fosse uma reunião com o Moisés Diniz ou com o Tião Viana poderia. Mas com foi com o major Rocha e com os companheiros dos clubes, não pode”, disse um militar.
Na alegação do comando, os militares estavam fardados e dentro do quartel o que representa uma afronta ao zelo militar.
“Peço aos militares que não se intimidem. O governo está armado as estratégias dele e isso é normal, eles lá vão jogar com as armas deles, nós com a nossa. Não vamos desistir, vamos em frente. Chega de baixar a cabeça, a hora de conquistarmos é agora, não vamos perder a esperança com o que virá, essa tempestade logo vai passar e teremos dias melhores para nós e nossas famílias. Essa é somente a primeira luta de tantas outras”, declarou major Rocha.

LEI ÁUREA


Bombeiros Militares do Vale do Juruá não Conhecem a Liberdade e Dignidade: Excesso de Serviço e Cadeia aos Associados

Já é de conhecimento público que no CBMAC em termos de militarização tudo é pior. Se as condições de trabalho na PMAC estão ruins (e haja coisas ruins...), no CBM estão péssimas, e caminhando em ritmo de corrida de TAF para o insuportável! Basta lembrar que o efetivo previsto para o CB é de 1.700 militares, apesar disso, somente se tem pouco mais de 340 na ativa. Conforme dito por um soldado do CB na Assembléia-Geral do dia 17 de março, cada 1 bombeiro militar executa o serviço de 5.
No Vale do Juruá há 2 quartéis do CBM. Um em Cruzeiro do Sul, outro em Tarauacá. Em Cruzeiro do Sul há somente 64 bombeiros militares para atender às demandas atendidas através do 4º BEPCIF, do SAMU, da Seção Contra Incêndio (Aeroporto) e de parte do CIOSP. O 4º BEPCIF também faz a função de inspeção e controle de edificações, horizontais ou verticais, comerciais, residenciais, bancárias e públicas. Em todas estas Unidades as escalas operacionais estão em 24 por 48, com expedientes as terças e quintas-feiras para os militares que estão saindo de serviço e na segunda folga (em princípio até as 11 horas da manhã, podendo se estender). Lá no Juruá estes expedientes também são para educação física, corte de árvore, execução de faxinas-gerais e feitura de toda e qualquer atividade que a Prefeitura ou o Governo deveria oferecer por meio da Secretaria de Assistência Social.
Aliás, em Cruzeiro do Sul há uma Associação de Praças Bombeiros Militares (APRABOMCS). Pelo Estatuto dos Militares Estaduais, Lei Complementar de 2006, aprovada pelo Legislativo Estadual, o Presidente e o Tesoureiro devem ficar à disposição da Entidade para trabalhar e defender os interesses da categoria. Vejamos o texto da lei:
Art. 145. Os clubes, círculos e outros que congregam membros da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Acre se destinam exclusivamente a promover intercâmbio social, assistencial, plano de cargos, carreira e salário e representar judicialmente os associados quando forem prejudicados por atos superiores.
§ 1º As associações dos militares estaduais, legalmente instituídas, representam os interesses legítimos das classes dos militares estaduais.
§ 2º Os presidentes e os tesoureiros eleitos das entidades representativas de classe (...) ficarão à disposição das referidas entidades, sem prejuízo de todos os direitos, não concorrendo aos serviços ordinários (...)”.

Apesar da lei, em Cruzeiro do Sul somente o Presidente da APRABOMCS está à disposição da Associação. O Tesoureiro, segundo informações fornecidas a este Blog, continua lotado em uma das UBMs de CRS. Ou seja, há total desrespeito ao Estatuto sancionado pelo próprio Governo do Estado. A lei não é cumprida! Mas o detalhe mais ditatorial é que o atual Presidente da APRABOMCS, representante legal da categoria, há alguns meses foi punido com 8 dias de detenção porque procurou o Vice-Governador (César Messias) para solicitar que os militares do CBM de CRS tivessem assegurada uma vaga em um curso operacional militar realizado fora do município. Daí o Comando entendeu que houve quebra de cadeia hierárquica e exposição do Comando e ordenou a punição. Oras, se toda ação que a Associação for executar tiver que pedir permissão é melhor entregar a APRABOMCS ou a APRABMAC para o Comando-Geral administrar! E de quebra, deve-se rasgar e revogar o Estatuto dos Milicianos Estaduais.
Além disso, há vários militares cruzeirenses que requereram ao Comando o direito ao porte de arma. Seus requerimentos já devem estar deteriorados pelo tempo em que foram protocolados, sem resposta formal alguma desde então.
Pior mesmo só em Tarauacá. No 7º BEPCIF somente há 13 bombeiros militares, incluindo o Comandante e o Subcomandante. A escala também é 24 por 48, com dois expedientes, nos termos já conhecidos. O expediente de quinta-feira é facultativo para quem não mora em Tarauacá, pois muitos residem em CRS e Feijó. Mas o que parece ser somente ruim e não péssimo em um primeiro olhar, piora no segundo: quando deveriam estar largando um plantão de 24 horas os militares estão sendo obrigados a distribuir hipoclorito de sódio e fazer cadastro de casa em casa com as famílias atingidas pelo transbordamento do rio (alagação). Ou seja, estão de plantão por 1 dia e 1 noite inteira no domingo; na segunda-feira fazem cadastro e entregam cloro por todo dia, na terça-feira tem o expediente até as 11 horas da manhã (em princípio, pois pode ultrapassar esse horário) e na quarta-feira estão novamente de plantão de 24h consecutivas. Daí reinicia o ciclo... Isso é tortura consubstanciada com escravidão! Dona Isabel que estória é essa de ter feito a abolição??? De ser princesa boazinha que libertou a escravidão??? Militar está cansado de conversa, cansado de ilusão!!!
Os militares de Tarauacá estão executando a tarefa da Secretaria de Assistência Social do Município/Estado. Enquanto isso, o Prefeito de lá, Vando Torquato, foi cassado (embora ainda esteja solto) por, dentre muitas outras acusações de crime de improbidade administrativa, ter mobiliado a própria casa com recursos públicos...
Como desgraça pouca é bobagem, ainda tem o Projeto Bombeiro Mirim que embora seja ótimo para a sociedade de Tarauacá, será realizado à custa do descanso e da saúde dos poucos soldados e sargentos que lá estão lotados. Dizem que é reflexo da busca megalomaníaca pela promoção por merecimento, que tanto faz mal aos militares estaduais, pois os Oficiais, sobretudo os Comandantes, se esquecem daqueles que estão na execução de ponta e os exploram para satisfação dos interesses particulares.
Pensa que acabou a enumeração de mazelas? Tem mais: O Comando da corporação está destacando homens de Rio Branco para Tarauacá sem apoio logístico e financeiro. Está destruindo famílias, pois os militares transferidos não possuem condições de levar a esposa e filhos. Não respeita a antiguidade na hora de transferir. Será que o Comando não sabe do alto custo de vida por lá? Dos transtornos em mudar abruptamente de domicílio? Cadê o planejamento em prol dos subordinados?
Por fim, para que esta matéria dê a cada um a atenção devida, anote-se que o Comandante de Tarauacá não recebe a gratificação de comando, que é um direito. Está recebendo somente como Chefe de Seção. O Subcomandante do 7º BEPCIF, por sua vez, nem isso recebe. Será por isso que às vezes se tem a impressão que as mazelas sofridas pelas praças no dia-a-dia dos quartéis são conseqüências de Comandantes insatisfeitos, mas que não questionam seus superiores? Onde está a Associação Estadual dos Oficiais PM e BM?
No Vale do Juruá os militares do CBM não conhecem a data cívica de 13 de maio de 1988 (Abolição da Escravatura).