quarta-feira, 12 de maio de 2010

Polícia Civil promete greve por tempo indeterminado

Mauricio Buriti informou que além de encampar o movimento nacional pela PEC 446, policiais civis do Acre, farão movimento pela revogação da Lei 2.250
A Polícia Civil do Acre promete cruzar os braços na sexta-feira, 14, em apoio ao movimento que pede aprovação da PEC 446, que aglutinou as PECs 300, 356, 414 e 340, que equiparam os salários das polícias de todo o País, com os da capital federal, Brasília. O movimento que no resto do Brasil, vai ser apenas de advertência, promete ganhar outros contornos no Acre, levando a categoria dos policiais civis, a uma greve por tempo indeterminado.
A Proposta de Emenda Constitucional 446 deveria ter entrado em pauta no dia 18 abril, na Câmara Federal, mas teve seu cronograma alterado, devendo ser apreciada, apenas na terça-feira, 18 de maio. A paralisação por 24 horas foi deliberada pela executiva nacional do movimento de unificação, que fará um de alerta em nível nacional, para pressionar a votação da PEC.
Os agentes da Polícia Civil, no Acre, marcaram um ato para sexta-feira, 14, juntamente com o resto dos estados, mas as reivindicações da categoria, no Acre, vão além da equiparação salarial. O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Acre (Sinpol) informou que a categoria entrará em greve por tempo indeterminado pedindo a revogação da Lei 2.250, que segundo o sindicalista, tolhe a maioria das conquistas da categoria, ao longo dos anos.
O sindicalista afirma que a nova Lei, aprovada segundo ele, “na calada da noite, mutilou todas as conquistas dos policiais”. Buriti pretende pedir a inconstitucionalidade da Lei, que entre outros malefícios tiraria o direito a promoção, caso os agentes recebam algum tipo de punição.
Segundo ainda, Mauricio Buriti, os policiais precisarão provar que recebem as vantagens por 10 anos, ou cumprir 10 anos, a mais para que os benefícios sejam incorporados a aposentadoria, correndo risco de se aposentar com o rendimento básico. “É um pacote assassino, que jogou por terra, todas as conquistas da Policia Civil”, afirma Buriti.

Alteração da Lei Orgânica, como alento
Mauricio Buriti negou críticas às alterações na Lei Orgânica da Polícia Civil, informando que as alterações foram amplamente debatidas. O sindicalista contesta penas a aprovação da Lei 2.250. Segundo Buriti não houve debate sobre a nova Lei que revogou as Leis 1.384 e 199, reeditando as vantagens da categoria.
“Reconhecemos os avanços da alteração na Lei Orgânica, mesmo que ruins, ainda servem como alento, podendo salvar a categoria da armadilha da Lei 2.250. A alteração beneficiou os agentes mais antigos que poderão requerer a aposentadoria, aos 30 anos de serviços prestados”, disse Buriti.

2 comentários:

  1. Mais uma vez me decepciono com a AME, enquanto vemos os Policiais Civis, Professores, Urbanitários e mais um montão de categorias em greve ou manifestando sua indignação com esse governo de ditadores, vemos a nossa associação totalmente dominada. Pior, vejo o blog da AME colocando matéria dizendo que o governo não pode dar reajuste por isso e por aquilo. Ora, quem tem que se justificar é o governo e não a Ame.

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  2. É INCRÍVEL COMO AINDA EXISTE ALGUÉM QUE ACREDITE NESSA CORJA DE VENDIDOS. AGORA, TEM UM CAPITÃO "CAVEIRA", CHEIO DE PROCESSO NAS COSTAS, COMO O MAIOR ALIADO DO PRAGA NA ÁRDUA MISSÃO DE DENEGRIR O MAJOR ROCHA. PUTA QUE PARIU! TANTA COISA POR FAZER PELA TROPA. PRAGA, PEGA ESSA CAVEIRA E ENFIA NO (***MODERADO***), SEU FILHO DA (***MODERADO***), (***MODERADO***), (***MODERADO***), (***MODERADO***), (***MODERADOOOOOOOOOOOOOO***)!!!

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