quarta-feira, 26 de maio de 2010

Governo volta a adiar análise da PEC 300

Depois de chegar a ser anunciado como item da pauta de sessão extraordinária, piso dos policiais e bombeiros acaba adiado novamente. Na próxima semana, líder do governo apresentará proposta oficial para negociação.
Era tudo o que o governo queria. Após o dia de negociações com policiais e bombeiros, onde a PEC 300 chegou a ser anunciada às categorias como item na pauta da sessão extraordinária de hoje, o governo conseguiu adiar mais uma vez a análise da matéria.
Na próxima terça-feira (1°), às 16h30 , o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), trará uma proposta oficial do governo para o reajuste salarial dos profissionais de segurança.
Após reunião encerrada há pouco com lideranças da polícia, o petista classificou como “passo imenso” o fato de a categoria aceitar a retirada do piso salarial para policiais e bombeiros da PEC 300. Vaccarezza explicou que foram pedidas garantias de prazo para elaboração de um eventual projeto de lei, além de valores para do piso previsto na proposta de emenda à Constituição.
O petista chegou a levantar a possibilidade de o projeto contendo o reajuste salarial ser elaborado 180 dias após a promulgação da PEC. “Não dá para adiantar. Um projeto de lei agora não dá porque vai ter eleições no país e os governadores vão mudar”, argumentou o parlamentar.
Contrapondo com a comemoração governista, policiais e bombeiros saíram frustrados da reunião. Rebatendo o argumento de que não há quorum suficiente para analisar uma PEC nesta noite, um policial, que pediu para não ser identificado, desabafou: “Toda semana é a mesma pilantragem”. O texto-base da PEC foi aprovado em primeiro turno na Casa em março passado.
No início da tarde, enquanto estavam reunidos numa comissão da Câmara, as categorias da segurança chegaram a cogitar a possibilidade de invadir o Salão Verde da Casa para pressionar a votação da matéria. Entretanto, lideranças foram enviadas para conversar com deputados durante todo o processo de negociação e a ideia de invadir as dependências da Câmara acabou por perder força.
Parlamentares pró-PEC 300 criticaram esse novo adiamento da análise da matéria. “Os policiais estão morrendo de decepção”, resumiu o deputado Major Fábio (DEM-PB).
Rodolfo Torres
Fonte: Congresso em Foco 

3 comentários:

  1. Essa PEC não vai ajudar em nada. No início ela garantia que nenhum policial deveria ganhar menos que os Policiais de Brasília. Fomos pressionados pelos Governistas e acabaram em concordar que o piso fosse de 3.500,00. Depois os mesmos do (PT)Partido dos Tributos não querem mais o piso fixado na Lei. O Michel Temer Ficou todo animado ao saber que algumas Assiciações aceitariam retirar o valor do piso para que a PEC fosse votada. Ora senhores isso não vai dar em nada podem escrever. Caso essa Lei seja aprovada o máximo que eles darão é um piso de 2.000,00, o que não servir em nada para os policiais do Acre e boa parte do Brasil que já ganham este piso.

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  2. Perdemos mais uma. Agora está praticamente acabado. Estou começando a acreditar que realmente nós militares somos covardes, não aquartelamos se quer, uma vez. Lembrem-se militares, sem guerra e sem morte, não há vitória.

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  3. O Riboeiro uma vez disse lá nos Bombeiros junto com o Praga em reunião no GI que se nos Bombeiros decidissimos aquartelar, ele nos apoiaria. Pergunto: QUE REPRESENTANTE É ESSE QUE JOGA UMA QUESTÃO PARA OS MILITARES DECIDIREM? ELE É QUE TINHA QUE SER HOMEM E DECIDISSE DIZENDO: PESSOAL VAMOS AQUARTELAR! É O LIDER QUE TOMA AS DECISÕES OU ENTÃO ELE NÃO É LIDER, UMA COISA QUE ELE NUNCA FOI.O LIDER NÃO PODE SER COVARDE E JOGAR UMA QUESTÃO DIRETAMENTE PARA A TROPA TIRANDO O SEU DA RETA. ELE FOI UM VERDADEIRO COVARDE. MAIS TINHA QUE SER, POIS ELE É DO PC DO B!!!
    COVARDE, COVARDE MESMO!!!!

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